- Descrição
-
Detalhes
A fio de espada quando completou Dom Quixote, em 1615, o espanhol Miguel de Cervantes não achou que havia criado o romance moderno. Pensou, isso sim, ter dado cabo dos romances de cavalaria, que demoliu pela sátira. Numa cena famosa, por exemplo, ele faz os amigos de Dom Quixote queimarem sua biblioteca ao notar que os livros de cavalaria o haviam deixado maluco. Cervantes só salvou quatro obras. Uma delas foi Tirant lo Blanc, de Joanot Martorell. E, de fato, o livro sobreviveu. Acaba de receber sua primeira edição brasileira, com tradução direta do catalão.Publicado em 1490, Tirant lo Blanc tem todas as peripécias da tradição cavaleiresca, e um extra: verdade humana. Foi isso que cativou Cervantes. Ali estava, finalmente, um livro em que "os cavaleiros comem, e dormem, e morrem em suas camas", segundo ele escreveu em Dom Quixote. Muitos anos depois de Cervantes, autores importantes continuam gostando de Tirant lo Blanc. O peruano Mario Vargas Llosa, por exemplo, que assina o prólogo da edição brasileira. "Esse texto", diz ele, "foi uma das melhores coisas que me aconteceram como leitor e escritor."Um livro que merece figurar em qualquer estante de clàssicos. Carlos Graieb
- Informação Adicional
-
Informação Adicional
Subtítulo Não Autores Joanot Martorell Nome da Coleção Catalunha Editora Atelie Editorial Número de páginas 850 ISBN do Livro 8574802441 Encadernação Capa Dura Dimensões do Produto 16x24 Ano da Edição 2004 Idioma Português - Comentários
-