Resultados para 'FUNDAMENTOS DE ANTRIP'

Este livro é o resultado de uma pesquisa apoiada pela Fapesp por mais de uma década e pretende mostrar como seria necessário renovar as bases e os pontos de vista da historiografia tradicional por uma visão mais abrangente e ampla do que deveria ser entendido como mundo ibérico, principalmente durante os séculos XVII e XVIII.
Como vários historiadores têm apontado – e o nosso grupo de pesquisa também forma parte dessa corrente historiográfica – houve uma diferença notável entre o estilo da Coroa de Castela e o da Coroa de Aragão e Catalunha com relação ao exercício e à forma de ditar as sentenças judiciais e, portanto, quanto à forma de entender a administração da justiça. Enquanto que em Castela não se exigia a motivação das sentenças, em Aragão e Catalunha era requerido que, ao sentenciarem, os juízes fundamentassem ou motivassem o teor das suas sentenças.

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Setecentos anos após a sua morte, a figura de Raimundo Lúlio ou Ramon Llull (1232-1316) nos aparece mais atual do que nunca. Apesar de ter sido mal interpretado ou negligenciado em sua época, a extensa obra de Lúlio, com mais de 270 títulos, marca um precedente em áreas do conhecimento tão díspares como a combinatória, o diálogo inter-religioso, a literatura em língua vernácula, a semiótica ou, inclusive, a moderna ciência da computação. 

A figura do Filósofo Maiorquino Raimundo Lúlio ainda é pouco conhecida no Brasil. Como se trata de um pensamento original e com enormes repercussões na filosofia, teologia, matemática e demais ciências é realmente de se lamentar o desconhecimento desde verdadeiro gênio criativo.

Escrevi estes contos, e os chamei de lulianos, devido ao fato de que para resolver os mistérios, salvo o do último conto, os leitores terão de recorrer à arte concebida por Lúlio, combinada com criptografia moderna, para decifração dos enigmas.

O Anticristo de Raimundo Lúlio é diferente de qualquer uma das inúmeras obras que se escreveram sobre este tema em todos os tempos. É único.

700 anos após a sua morte, o Doutor Iluminado foi identificado como aristotélico, idealista, escotista, escolástico, racionalista, utópico, alquimista, autodidático, modernista e fantástico. A realidade, contudo, é que nos dias de hoje ainda ninguém sabe com certeza em que fontes se inspirou durante seus quase dez anos de estudo e formação a que se entregou após a sua conversão.

Lúlio não foi comprendido. A leitura deste livro sugerirá, muito provavelmente, que Ramon Llull só podia ser plenamente entendido a partir deste terceiro milênio.

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Raimundo Lúlio (1232-1316) foi um dos mais admiráveis eruditos cristãos da Idade Média. Sua extensa produção literária, cerca de 250 obras escritas em latim, catalão ou árabe, está repleta de doutrinas originais que influenciaram grandes pensadores como Nicolau de Cusa, Giordano Bruno e Leibniz. Embora grande parte dos historiadores da lógica exaltem a Arte de Lúlio, cumpre não esquecer que o Doctor Iluminatus também redigiu outras obras sobre os mais variados e originais temas da lógica medieval. Entre elas está A Nova Lógica...

Este não é apenas mais um trabalho biográfico mostrando os paralelos entre Alfonso X e Ramon Llull, mas sim um interessante estudo sobre como ambos entenderam as transformações sociais de sua época, o século XIII, quando se aproximava o fim do feudalismo e começava a ganhar corpo a vida urbana.

A inteligência, que nestas breves sentenças se revela, e a habilidade em concentrar em pontos fulgurantes a imensidão de luz dos grandes temas converteram esta obra num clássico do pensamento universal.

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Obra de grande valor para os estudiosos do pensamento medieval, pois se trata de um instrumento indispensável para a compreensão da Angelologia na segunda metade do séc. XIII; e de igual interesse para os amantes de uma boa leitura, pois convida a todos para um "tour" sobrenatural no mundo da hierarquia celeste.

O texto de Lúlio se insere na importante tradição dos tratados sobre o amor cujo início pode ser localizado não somente no Cântico dos Cânticos de Salomão, mas também no Banquete de Platão e cuja aceitação chega ao auge na Renascença especialmente com o Banquete, de Dante Alighieri, o Sobre o Amor, de Marsílio Ficino, os Diálogos de Amor, de Leon Hebreu e os Furores Heróicos, de Giordano Bruno.