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Raimundo Lúlio desenvolveu a sua Arte como uma alternativa à ciência aristotélica, dominante no seu tempo. Lúlio não foi um escolástico, pois defendia precisamente aquilo que as Escolas rejeitavam: uma ciência universal. Ruiz Simon apresenta nestas páginas os motivos pelos quais a "Arte" luliana interessou os pensadores do séc. XIII ao séc. XVII e que voltam agora a cativar a filosofia: é um pensamento vivo que parte da observação da própria subjetividade. Usando a técnica e a argumentação escolástica, Lúlio fundamenta sua Arte no real: não parte dos conceitos para atingir a realidade, mas da própria realidade. Assim, se seguirmos este magistral estudo de Ruiz Simon, não nos será difícil compreender a imcompletude da metafísica aristotélica, a função de descoberta de hipóteses, a concordância entre teologia e filosofia, e as demonstrações típicas lulianas, como a demonstração por equiparação. O leitor perceberá, sobretudo após a leitura do capítulo "A nova ciência luliana, a velha ciência aristotélica e a filosofia moderna", que a posição luliana coincide em muitos pontos com a crítica feita pela filosofia moderna à escolástica.

Este livro nos revela a força de um personagem medieval que procura situar-se no contexto da modernidade.

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"Weischedel fez a surpreendente descoberta de que o caminho para a compreensão dos grandes filosofos é mais simples e direto quando se dá pela escada dos fundos, passando pela cozinha e pelos fundos dos quartos, do que por meio de grossos calhamaços ou de escrupulosas interpretações de suas obras."

O autor realiza uma profunda análise perpassando as grandes tendências do pensamento católico no que se refere à pessoa, à família e à sociedade: tradicionalismo, progressismo e reformismo, para responder: "qual o papel da família na construção da civilização do amor?" 

Este livro foi lançado em 30/06/2022

O autor realiza uma profunda análise perpassando as grandes tendências do pensamento católico no que se refere à pessoa, à família e à sociedade: tradicionalismo, progressismo e reformismo, para responder: "qual o papel da família na construção da civilização do amor?" 

Nova edição com nova capa.

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Este livro é o resultado de uma pesquisa apoiada pela Fapesp por mais de uma década e pretende mostrar como seria necessário renovar as bases e os pontos de vista da historiografia tradicional por uma visão mais abrangente e ampla do que deveria ser entendido como mundo ibérico, principalmente durante os séculos XVII e XVIII.
Como vários historiadores têm apontado – e o nosso grupo de pesquisa também forma parte dessa corrente historiográfica – houve uma diferença notável entre o estilo da Coroa de Castela e o da Coroa de Aragão e Catalunha com relação ao exercício e à forma de ditar as sentenças judiciais e, portanto, quanto à forma de entender a administração da justiça. Enquanto que em Castela não se exigia a motivação das sentenças, em Aragão e Catalunha era requerido que, ao sentenciarem, os juízes fundamentassem ou motivassem o teor das suas sentenças.

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ESTE LIVRO FOI LANÇADO DIA 30/07/2024 
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SERÁ A PARTIR DE 01/08/2024

Tomando como exemplo o caso dos povos catalães, o autor nos oferece uma lição magistral sobre como é possível a coexistência das partes dentro de um todo, nestes tempos de globalização onde as fronteiras político-administrativas estão desmantelando-se enquanto se fortalecem as fronteiras das identidades, dos valores e das atitudes. As culturas perduram.

Entre Mares foi dividido em dois volumes. O primeiro, que aqui se apresenta, "Da crise do absolutismo à instauração das repúblicas", aborda o período transcorrido entre 1789 e 1931, ou seja, o espaço de tempo que vai da revolução francesa até a proclamação da segunda república espanhola.